Conversando sobre tratamentos naturais ou fitoterapias com meu amigo Thiago também administra deste fórum discutíamos as aplicações do hortelã e comecei a fazer uso da mesma após o nosso debate e alguma leitura, usamos uma rama por ave uma vez por semana e estamos tendo resultados na melhoria das fezes dos alados, isso reflete em uma melhora gastrointestinal e digestiva, segue algumas informações sobre a hortelã, apenas lembrem se de ter a total desinfeção e limpeza das folhas ou ramas!
INTRODUÇÃO
A hortelã é uma planta herbácea da família Lamiaceae com
inúmeras variedades cultivadas. É originária da Ásia, atualmente
cultivada em todo o mundo. É utilizada como tempero em inú-
meros pratos, como planta medicinal em infusão e também for-
nece óleos essenciais que podem ser extraídos da planta. Na fito-
terapia, é indicada informalmente como estimulante gástrico nas
atonias digestivas, flatulências, vômitos, vermífugo, cólicas uteri-
nas, expectorante, antisséptico bucal, aftas, infecções da boca (bo-
chechos) e garganta (gargarejos), tremores nervosos e calmante.
Essa amplitude de indicações informais passadas de gerações
em gerações através dos séculos e mantida atualmente na época
da industrialização mostra o potencial da hortelã. Entretanto,
perseguindo o conceito de medicina baseada em evidências,
procuramos nas bases de dados de saúde estudos de intervenção
que mostrassem a efetividade da hortelã ou alguns de seus com-
ponentes no tratamento de patologias diversas.
Encontramos poucos estudos em humanos, na maioria re-
lizados em experimentação animal e laboratório. Um estudo
randomizado1 foi feito para verificar a ação giardicida da horte-
lã comparada com o secnidazol, ambos em dose única. A dro-
ga teve uma ação significantemente maior (84%) que a planta
(47,8%) nas condições desse estudo. Podemos inferir que, se a
hortelã foi eficaz em quase 50% dos casos em dose única, em
doses múltiplas poderia ser mais eficaz e com menos efeitos co-
laterais. É uma excelente sugestão para um novo estudo.
Atividade antifúngica dos óleos essenciais obtidos por hidro-
destilação a partir das partes aéreas da hortelã (Mentha cervina) foram investigadas e avaliadas por concentrações inibitórias mí-
nimas (CIM) e concentrações mínimas letais (minimum lethal
concentration, MLC) contra Candida, Aspergillus e cepas de der-
matófitos.2 A conclusão desse estudo foi que os óleos de Mentha
cervina com baixo teor de pulegona (um aromático constituin-
te) podem ser uma alternativa como agentes antifúngicos em
dermatofitose.
Um estudo in vitro descreve a atividade antibacteriana, fun-
gistática e fungicida de óleos essenciais de Mentha aquatica L.,
Mentha longifólia L. e Mentha piperita L.3 A ação bactericida
se deu principalmente contra cepas de Escherichia coli e a cepa
multirresistente de Shigella sonei. A ação fungicida foi conside-
ravelmente maior do que a do fungicida comercial bifonazole.
Os óleos essenciais de Mentha suaveolens, um tipo de hortelã
que cresce em várias regiões do Marrocos, foram extraídos e sua
atividade antimicrobiana avaliada. Os principais constituintes
aromáticos dessa planta foram pulegona, óxido piperitenona e
óxido piperitone, ocorrendo em quantidades diferentes, depen-
dendo da subespécie. Esses constituintes, bem como uma série
de outros produtos aromáticos, tais como carvona, limoneno
e mentona, foram testados quanto à sua atividade antimicro-
biana contra 19 bactérias, incluindo bactérias Gram-positivas
e Gram-negativas e contra três fungos. Óleo essencial rico em
pulegona inibiu eficientemente todos os micro-organismos tes-
tados e foi o mais eficaz.4
Um estudo alemão5 demonstrou in vitro o efeito antimico-
bacteriano do óleo essencial de hortelã-pimenta em doses de
300 e 600 microgramas/ml. A utilização de inalações (dois me-
ses) como suplemento para a terapia combinada de tuberculose
pulmonar mostrou o seu efeito significativamente positivo em
termos de negativação do escarro. Os resultados sugerem que o
óleo essencial de hortelã-pimenta pode ser utilizado junto com
a terapia convencional em pacientes com tuberculose pulmonar
disseminada e infiltrante.
Resumindo:
Com nome cientifico de Mentha sativa, a hortelã é um excelente digestivo e reconstituinte. Muito usado como vermífugo em crianças, é também estimulante e espasmódica, tônica, um excelente oxigenante celular, conforta o estômago, aromatiza e ajuda na boa digestão. Se usada cozida e concentrada pode ser muito útil para lombrigas.
O chá de hortelã é um excelente digestivo se tomado após as refeições, sendo muito benéfico para quem sofre de dores no estomago. O chá bem concentrado alivia cólicas menstruais e intestinais.
Para quem tem a pele oleosa, experimente passar o chá forte de hortelã com um algodão, após a limpeza.
A hortelã é composta de vitamina A, B e C, cálcio, fósforo, ferro e potássio. Além das propriedades já citadas ela é também analgésica, antibacteriana, expectorante, sedativa, sendo sem dúvida, a planta mais usada no mundo, seja como remédio, seja como aromatizante.
Ela possui um efeito desinfetante suave natural, o qual, em conjunto com seu sabor agradável, torna hortelã um importante ingrediente na fabricação de creme dentais, enxuguatórios bucais, sabonetes, cremes, entre outras soluções refrescantes. Esse aroma refrescante também é muito utilizado pela indústria alimentícia na fabricação de doces, balas, chicletes, etc.
Devido sua forte ação digestiva, o chá de hortelã é muito utilizado no tratamento de gastrites ou úlceras estomacais. Também funciona contra inchaço e flatulência.
Seu cultivo é muito fácil, podendo ser plantada em vasos, hortas, canteiros, sem muitos cuidados. É ótima para se ter em casa para um chá de última hora ou mesmo para aromatizar o ambiente. Para crescer só necessita de sol, solo fértil em matéria orgânica e boa drenagem.
INTRODUÇÃO
A hortelã é uma planta herbácea da família Lamiaceae com
inúmeras variedades cultivadas. É originária da Ásia, atualmente
cultivada em todo o mundo. É utilizada como tempero em inú-
meros pratos, como planta medicinal em infusão e também for-
nece óleos essenciais que podem ser extraídos da planta. Na fito-
terapia, é indicada informalmente como estimulante gástrico nas
atonias digestivas, flatulências, vômitos, vermífugo, cólicas uteri-
nas, expectorante, antisséptico bucal, aftas, infecções da boca (bo-
chechos) e garganta (gargarejos), tremores nervosos e calmante.
Essa amplitude de indicações informais passadas de gerações
em gerações através dos séculos e mantida atualmente na época
da industrialização mostra o potencial da hortelã. Entretanto,
perseguindo o conceito de medicina baseada em evidências,
procuramos nas bases de dados de saúde estudos de intervenção
que mostrassem a efetividade da hortelã ou alguns de seus com-
ponentes no tratamento de patologias diversas.
Encontramos poucos estudos em humanos, na maioria re-
lizados em experimentação animal e laboratório. Um estudo
randomizado1 foi feito para verificar a ação giardicida da horte-
lã comparada com o secnidazol, ambos em dose única. A dro-
ga teve uma ação significantemente maior (84%) que a planta
(47,8%) nas condições desse estudo. Podemos inferir que, se a
hortelã foi eficaz em quase 50% dos casos em dose única, em
doses múltiplas poderia ser mais eficaz e com menos efeitos co-
laterais. É uma excelente sugestão para um novo estudo.
Atividade antifúngica dos óleos essenciais obtidos por hidro-
destilação a partir das partes aéreas da hortelã (Mentha cervina) foram investigadas e avaliadas por concentrações inibitórias mí-
nimas (CIM) e concentrações mínimas letais (minimum lethal
concentration, MLC) contra Candida, Aspergillus e cepas de der-
matófitos.2 A conclusão desse estudo foi que os óleos de Mentha
cervina com baixo teor de pulegona (um aromático constituin-
te) podem ser uma alternativa como agentes antifúngicos em
dermatofitose.
Um estudo in vitro descreve a atividade antibacteriana, fun-
gistática e fungicida de óleos essenciais de Mentha aquatica L.,
Mentha longifólia L. e Mentha piperita L.3 A ação bactericida
se deu principalmente contra cepas de Escherichia coli e a cepa
multirresistente de Shigella sonei. A ação fungicida foi conside-
ravelmente maior do que a do fungicida comercial bifonazole.
Os óleos essenciais de Mentha suaveolens, um tipo de hortelã
que cresce em várias regiões do Marrocos, foram extraídos e sua
atividade antimicrobiana avaliada. Os principais constituintes
aromáticos dessa planta foram pulegona, óxido piperitenona e
óxido piperitone, ocorrendo em quantidades diferentes, depen-
dendo da subespécie. Esses constituintes, bem como uma série
de outros produtos aromáticos, tais como carvona, limoneno
e mentona, foram testados quanto à sua atividade antimicro-
biana contra 19 bactérias, incluindo bactérias Gram-positivas
e Gram-negativas e contra três fungos. Óleo essencial rico em
pulegona inibiu eficientemente todos os micro-organismos tes-
tados e foi o mais eficaz.4
Um estudo alemão5 demonstrou in vitro o efeito antimico-
bacteriano do óleo essencial de hortelã-pimenta em doses de
300 e 600 microgramas/ml. A utilização de inalações (dois me-
ses) como suplemento para a terapia combinada de tuberculose
pulmonar mostrou o seu efeito significativamente positivo em
termos de negativação do escarro. Os resultados sugerem que o
óleo essencial de hortelã-pimenta pode ser utilizado junto com
a terapia convencional em pacientes com tuberculose pulmonar
disseminada e infiltrante.
Resumindo:
Com nome cientifico de Mentha sativa, a hortelã é um excelente digestivo e reconstituinte. Muito usado como vermífugo em crianças, é também estimulante e espasmódica, tônica, um excelente oxigenante celular, conforta o estômago, aromatiza e ajuda na boa digestão. Se usada cozida e concentrada pode ser muito útil para lombrigas.
O chá de hortelã é um excelente digestivo se tomado após as refeições, sendo muito benéfico para quem sofre de dores no estomago. O chá bem concentrado alivia cólicas menstruais e intestinais.
Para quem tem a pele oleosa, experimente passar o chá forte de hortelã com um algodão, após a limpeza.
A hortelã é composta de vitamina A, B e C, cálcio, fósforo, ferro e potássio. Além das propriedades já citadas ela é também analgésica, antibacteriana, expectorante, sedativa, sendo sem dúvida, a planta mais usada no mundo, seja como remédio, seja como aromatizante.
Ela possui um efeito desinfetante suave natural, o qual, em conjunto com seu sabor agradável, torna hortelã um importante ingrediente na fabricação de creme dentais, enxuguatórios bucais, sabonetes, cremes, entre outras soluções refrescantes. Esse aroma refrescante também é muito utilizado pela indústria alimentícia na fabricação de doces, balas, chicletes, etc.
Devido sua forte ação digestiva, o chá de hortelã é muito utilizado no tratamento de gastrites ou úlceras estomacais. Também funciona contra inchaço e flatulência.
Seu cultivo é muito fácil, podendo ser plantada em vasos, hortas, canteiros, sem muitos cuidados. É ótima para se ter em casa para um chá de última hora ou mesmo para aromatizar o ambiente. Para crescer só necessita de sol, solo fértil em matéria orgânica e boa drenagem.
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