Amigos a revista em si é excelente e extraí o texto do site do nosso Senado da República
Boa matéria com a então coordenadora-geral de Autorização de Uso e Gestão de Fauna e Recursos Pesqueiros do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis a Sra. Cosette Barrabas Xavier da Silva
Revista Em Discussão - Edição Maio 2010 / Noticias / Prioridade é preservar fauna silvestre em cativeiro
Prioridade é preservar fauna silvestre em cativeiro
Representante do Ibama afirma que clonagem não é tão importante quanto desenvolver tecnologias para preservar fauna silvestre em cativeiro. Liberação de animais exóticos clonados pode representar dano ao meio ambiente e aos produtores
Exposição de Cosette Barrabas Xavier da Silva, coordenadora-geral de Autorização de Uso e Gestão de Fauna e Recursos Pesqueiros do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis
A gente gostaria de fazer um breve relato sobre a proposta, com relação, principalmente, à fauna silvestre. Atualmente, todas as atividades voltadas ao manejo de animais silvestres são regulamentadas e precisam de licenciamento ambiental do órgão competente. O Ibama já tem procedimentos de concessão de registro para manutenção e criação comercial da fauna silvestre, envolvendo mamíferos, répteis, anfíbios e peixes.
Atualmente avaliamos que o importante para a nossa fauna nativa é manter a diversidade genética e entendemos que, inicialmente, não existe uma necessidade de clonagem e, sim, do desenvolvimento de tecnologias para que a gente aprenda a manter essa fauna em cativeiro.
Nós temos espécies que não conseguimos manter em cativeiro. Por mais que consigamos retirá-las da natureza, a manutenção é temporária, e a reprodução torna-se bastante difícil porque também temos que levar em consideração, entre os fatores para manutenção da fauna em cativeiro, a ambientação. Assim, o ponto principal hoje é: como manter a nossa fauna em cativeiro? Para que vamos manter? E onde vamos chegar com isso?
Existe um mercado bastante grande para a manutenção em cativeiro, principalmente como animais de estimação, e para pequenas aves.
A tecnologia de reprodução para muitas espécies está bastante avançada e já tirou algumas da lista de espécies ameaçadas de extinção.
Entendemos também que precisamos de maiores discussões sobre a clonagem da fauna silvestre para definir bem como ela deve ser usada, não só no que se refere à alimentação [clonagem para produção de alimento], mas também à manutenção em cativeiro, para fins científicos de pesquisa, e à questão da conservação. Temos que saber se essa tecnologia é importante para a proteção de espécies ameaçadas.
Outro ponto bastante importante se refere à soltura ou escape desses animais, quando se trata de fauna silvestre. Participamos da Convenção da Biodiversidade, onde temos a missão de erradicar espécies invasoras ou exóticas, e, com a clonagem dessas espécies, não sabemos qual o impacto que elas podem causar no meio ambiente.
Essa é uma preocupação nossa: como evitar que novas espécies, introduzidas no meio ambiente, sem controle, causem danos à área econômica, principalmente agricultura e pecuária, e à área energética.
O javali, por exemplo, que foi introduzido principalmente na região Sul do país, causa muitos problemas à pecuária e à agricultura, assim como o mexilhão dourado prejudica as hidrelétricas ao ficarem nas turbinas.
Para evitar esse tipo de problema, não somos favoráveis à introdução desses animais, porque realmente não sabemos qual é o impacto que eles causarão ao meio ambiente.
Quanto à importação de fauna silvestre, todos os procedimentos são feitos em parceria com o Ministério da Agricultura, já que ambas as instituições possuem normas que regulamentam essa atividade.
Ainda temos as questões ligadas à importação de espécies ameaçadas, cujos procedimentos também já estão estabelecidos, sobre as quais ambos os órgãos devem ser ouvidos.
Eu vejo aqui que o debate sobre clonagem está bastante voltado à produção, principalmente de mamíferos, bovinos, suínos e caprinos.
Quanto à questão da fauna silvestre, que, em algum momento, será envolvida no projeto de lei, entendemos que ela deve ser mais discutida. De que forma a clonagem vai ser importante para o Ibama, para a fauna, e como é que nós vamos proceder com relação ao processo de licenciamento ambiental.
Boa matéria com a então coordenadora-geral de Autorização de Uso e Gestão de Fauna e Recursos Pesqueiros do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis a Sra. Cosette Barrabas Xavier da Silva
Revista Em Discussão - Edição Maio 2010 / Noticias / Prioridade é preservar fauna silvestre em cativeiro
Prioridade é preservar fauna silvestre em cativeiro
Representante do Ibama afirma que clonagem não é tão importante quanto desenvolver tecnologias para preservar fauna silvestre em cativeiro. Liberação de animais exóticos clonados pode representar dano ao meio ambiente e aos produtores
Exposição de Cosette Barrabas Xavier da Silva, coordenadora-geral de Autorização de Uso e Gestão de Fauna e Recursos Pesqueiros do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis
A gente gostaria de fazer um breve relato sobre a proposta, com relação, principalmente, à fauna silvestre. Atualmente, todas as atividades voltadas ao manejo de animais silvestres são regulamentadas e precisam de licenciamento ambiental do órgão competente. O Ibama já tem procedimentos de concessão de registro para manutenção e criação comercial da fauna silvestre, envolvendo mamíferos, répteis, anfíbios e peixes.
Atualmente avaliamos que o importante para a nossa fauna nativa é manter a diversidade genética e entendemos que, inicialmente, não existe uma necessidade de clonagem e, sim, do desenvolvimento de tecnologias para que a gente aprenda a manter essa fauna em cativeiro.
Nós temos espécies que não conseguimos manter em cativeiro. Por mais que consigamos retirá-las da natureza, a manutenção é temporária, e a reprodução torna-se bastante difícil porque também temos que levar em consideração, entre os fatores para manutenção da fauna em cativeiro, a ambientação. Assim, o ponto principal hoje é: como manter a nossa fauna em cativeiro? Para que vamos manter? E onde vamos chegar com isso?
Existe um mercado bastante grande para a manutenção em cativeiro, principalmente como animais de estimação, e para pequenas aves.
A tecnologia de reprodução para muitas espécies está bastante avançada e já tirou algumas da lista de espécies ameaçadas de extinção.
Entendemos também que precisamos de maiores discussões sobre a clonagem da fauna silvestre para definir bem como ela deve ser usada, não só no que se refere à alimentação [clonagem para produção de alimento], mas também à manutenção em cativeiro, para fins científicos de pesquisa, e à questão da conservação. Temos que saber se essa tecnologia é importante para a proteção de espécies ameaçadas.
Outro ponto bastante importante se refere à soltura ou escape desses animais, quando se trata de fauna silvestre. Participamos da Convenção da Biodiversidade, onde temos a missão de erradicar espécies invasoras ou exóticas, e, com a clonagem dessas espécies, não sabemos qual o impacto que elas podem causar no meio ambiente.
Essa é uma preocupação nossa: como evitar que novas espécies, introduzidas no meio ambiente, sem controle, causem danos à área econômica, principalmente agricultura e pecuária, e à área energética.
O javali, por exemplo, que foi introduzido principalmente na região Sul do país, causa muitos problemas à pecuária e à agricultura, assim como o mexilhão dourado prejudica as hidrelétricas ao ficarem nas turbinas.
Para evitar esse tipo de problema, não somos favoráveis à introdução desses animais, porque realmente não sabemos qual é o impacto que eles causarão ao meio ambiente.
Quanto à importação de fauna silvestre, todos os procedimentos são feitos em parceria com o Ministério da Agricultura, já que ambas as instituições possuem normas que regulamentam essa atividade.
Ainda temos as questões ligadas à importação de espécies ameaçadas, cujos procedimentos também já estão estabelecidos, sobre as quais ambos os órgãos devem ser ouvidos.
Eu vejo aqui que o debate sobre clonagem está bastante voltado à produção, principalmente de mamíferos, bovinos, suínos e caprinos.
Quanto à questão da fauna silvestre, que, em algum momento, será envolvida no projeto de lei, entendemos que ela deve ser mais discutida. De que forma a clonagem vai ser importante para o Ibama, para a fauna, e como é que nós vamos proceder com relação ao processo de licenciamento ambiental.
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