O Curió
Curió, Oryzoborus angolensis, o «amigo do homem» em língua tupi-guarani, é nome dado pelos índios brasileiros porque, segundo eles, gostava de viver perto de suas aldeias. É da ordem dos Passeriformes e família Fringilídea.
Embora seja quase inteiro preto, é conhecido também como avinhado por causa da cor de vinho das penas em seu abdome. A fêmea é sempre marrom cor de terra, assim como os filhotes imaturos.
De porte muito delicado de 13 a 14 cm de tamanho. É bem ágil, executa acrobacias tipo salto mortal ou pirueta, com muita leveza. Demonstra acentuada vivacidade, está quase sempre em posição oblíqua, ângulo de 65 graus e não se arma tanto para cantar. Os movimentos são rápidos e de muita harmonia.
Seu canto se assemelha a um assobio de extrema beleza que compõe uma frase musical e de variados dialetos existentes em cada eco-sistema ou região. Desperta por isso um grande interesse no cuidado com os cantos de mais qualidade.
Há hoje no Brasil milhares de criadores, é o pássaro mais reproduzido domesticamente o que praticamente o
livra da extinção. A atividade tem se desenvolvido muito de dez anos para cá.
Movimenta-se com extrema facilidade entre os arbustos, nos emaranhados dos brejos fechados. Embora goste de calor, suporta bem a temperatura de até quinze graus centígrados. Voa a grandes distâncias, a uma altura regular e sempre volta de onde partiu.
De natureza sedentária, normalmente não abandona o território que ocupa, a não ser na época de muda de penas, quando busca lugares mais protegidos da friagem e dos ventos.
O curió também procria pouco, mas é longevo, vive muito e reproduz por até 20 anos de idade. Tem população selvagem ainda bem numerosa nos estados do norte do Brasil.
Uma característica própria dos curiós é habitar - ou ter habitado - todo o território brasileiro, notadamente sua costa marítima, à beira dos mangues, desde o Rio Grande do Sul até o Amapá. O curió também procria pouco, mas tem população ainda bem numerosa nos estados do norte do Brasil.
Uma impropriedade grande é a de se adotar a expressão «angolensis» para compor o nome científico do curió, só pode ter sido um engano, pois ele é originário da América. Isso precisa ser corrigido, com urgência. Deveria ser sim “apreciador de capim navalha da América”, “oryzoborus americanus”.
Embora não haja classificação científica, existem diferenças morfológicas marcantes entre os curiós do litoral do Paraná (Paranaguá), da serra de Santa Catarina (Itajaí), e do Mato Grosso do Sul (Rio Brilhante), com o
padrão típico da espécie. Nas regiões citadas são maiores, a conformação da cabeça e do bico é diferente. O timbre de voz também é diverso.
Na verdade, há somente três subespécies registradas cientificamente: Oryzoborus angolensis angolensis, O. a. torridus e O. a. theobromae. No entanto, muitos criadores acreditam que se tratam realmente de outras subespécies, só falta catalogá-las. Nos bicudos estas diferenças foram fundamentos para conceituar-se como diferentes subespécies; deve ter havido falta de um estudo mais aprofundado para que não tenham sido ainda definidas as reais e justas descrições. Talvez tenha faltado um pouco mais de interesse.
Outra ocorrência diz respeito aos curiós do interior do Maranhão, do Pará e do Amazonas, que são menores, notadamente no tamanho da cabeça, e apresentam uma cor vinácea amarronzada, um tanto queimada no abdome.
Aloísio Pacini Tostes – Bonfim Paulista – Ribeirão Preto SP
Curió, Oryzoborus angolensis, o «amigo do homem» em língua tupi-guarani, é nome dado pelos índios brasileiros porque, segundo eles, gostava de viver perto de suas aldeias. É da ordem dos Passeriformes e família Fringilídea.
Embora seja quase inteiro preto, é conhecido também como avinhado por causa da cor de vinho das penas em seu abdome. A fêmea é sempre marrom cor de terra, assim como os filhotes imaturos.
De porte muito delicado de 13 a 14 cm de tamanho. É bem ágil, executa acrobacias tipo salto mortal ou pirueta, com muita leveza. Demonstra acentuada vivacidade, está quase sempre em posição oblíqua, ângulo de 65 graus e não se arma tanto para cantar. Os movimentos são rápidos e de muita harmonia.
Seu canto se assemelha a um assobio de extrema beleza que compõe uma frase musical e de variados dialetos existentes em cada eco-sistema ou região. Desperta por isso um grande interesse no cuidado com os cantos de mais qualidade.
Há hoje no Brasil milhares de criadores, é o pássaro mais reproduzido domesticamente o que praticamente o
livra da extinção. A atividade tem se desenvolvido muito de dez anos para cá.
Movimenta-se com extrema facilidade entre os arbustos, nos emaranhados dos brejos fechados. Embora goste de calor, suporta bem a temperatura de até quinze graus centígrados. Voa a grandes distâncias, a uma altura regular e sempre volta de onde partiu.
De natureza sedentária, normalmente não abandona o território que ocupa, a não ser na época de muda de penas, quando busca lugares mais protegidos da friagem e dos ventos.
O curió também procria pouco, mas é longevo, vive muito e reproduz por até 20 anos de idade. Tem população selvagem ainda bem numerosa nos estados do norte do Brasil.
Uma característica própria dos curiós é habitar - ou ter habitado - todo o território brasileiro, notadamente sua costa marítima, à beira dos mangues, desde o Rio Grande do Sul até o Amapá. O curió também procria pouco, mas tem população ainda bem numerosa nos estados do norte do Brasil.
Uma impropriedade grande é a de se adotar a expressão «angolensis» para compor o nome científico do curió, só pode ter sido um engano, pois ele é originário da América. Isso precisa ser corrigido, com urgência. Deveria ser sim “apreciador de capim navalha da América”, “oryzoborus americanus”.
Embora não haja classificação científica, existem diferenças morfológicas marcantes entre os curiós do litoral do Paraná (Paranaguá), da serra de Santa Catarina (Itajaí), e do Mato Grosso do Sul (Rio Brilhante), com o
padrão típico da espécie. Nas regiões citadas são maiores, a conformação da cabeça e do bico é diferente. O timbre de voz também é diverso.
Na verdade, há somente três subespécies registradas cientificamente: Oryzoborus angolensis angolensis, O. a. torridus e O. a. theobromae. No entanto, muitos criadores acreditam que se tratam realmente de outras subespécies, só falta catalogá-las. Nos bicudos estas diferenças foram fundamentos para conceituar-se como diferentes subespécies; deve ter havido falta de um estudo mais aprofundado para que não tenham sido ainda definidas as reais e justas descrições. Talvez tenha faltado um pouco mais de interesse.
Outra ocorrência diz respeito aos curiós do interior do Maranhão, do Pará e do Amazonas, que são menores, notadamente no tamanho da cabeça, e apresentam uma cor vinácea amarronzada, um tanto queimada no abdome.
Aloísio Pacini Tostes – Bonfim Paulista – Ribeirão Preto SP
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